Estímulo de colágeno

Imagem Estimulador de Colágeno

Hoje, a ciência já mostrou que ocorre uma queda drástica na quantidade e na qualidade do colágeno cutâneo a partir dos 30 anos de idade. À medida que o corpo envelhece, o colágeno diminui, causando o afinamento da pele e perda da sustentação, já que ele tem poder estrutural e de firmeza da face. Logo, sua diminuição deixa a pele facial caída, quebradiça e repleta de rugas finas.

Muitas pessoas sonham com um rosto jovem e cheio de colágeno, o que levou à popularização da ingestão oral dessa substância. Daí vem a dúvida: tomar colágeno rejuvenesce? Depende. Sabe-se que essa substância é uma proteína e, como qualquer polipeptídeo, sofre degradação ao nível do estômago. Ou seja, seus substratos podem ser utilizados na confecção de outras estruturas que não sejam o colágeno cutâneo. Nesse momento, as terapias de estímulo de colágeno são importantes, pois elas direcionam o corpo a usar esses substratos para produzir o colágeno diretamente na pele. Então, em relação à dúvida anterior, de nada adianta ingestão de colágeno via oral sem o estímulo direto na pele.

Existem diversas formas de realizar o estímulo de colágeno, como o bioestímulo Químico, Físico ou Mecânico. O estímulo químico é feito com substâncias como o Sculptra (ácido poli-L-lático), o Radiesse (hidroxiapatita de cálcio) e os peelings. O físico ocorre com tecnologias como Laser, Ultrassom Microfocado, Radiofrequência entre outras. Já o estímulo mecânico é realizado com técnicas de IPCA (Indução Percutânea de Colágeno com Agulhas) e dermoabrasão.

O objetivo final de qualquer um desses procedimentos é o mesmo: estimular os fibroblastos da pele a produzirem colágeno. Logo, uma avaliação especializada com um médico que domine todas essas técnicas é essencial para escolher a mais adequada.

Todos esses métodos são realizados na clínica com anestesia local, sem necessidade de internação e com um retorno rápido às atividades sociais e laborais.

Fábio Negrão
Cirurgia plástica - CRM/PA: 11748 | RQE: 6884

O Dr. Fábio Negrão é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e American Society of Plastic Surgeons. Dentre suas principais atuações, destaca-se como cirurgião plástico de duas grandes instituições em Belém do Pará, o Hospital Porto Dias e o Hospital Beneficente Portuguesa do Pará.